Cada um de nós tem suas convicções e bases biblicas. Podemos ter diferentes correntes teológicas, mas nunca nos dividir por causa delas. Devemos nos unir no que concordamos, compreendendo-nos no que discordamos! (Edison Queiroz)



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quarteto HODSI e Pb. Léo Barbosa



Ministerio JOVEM

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bom senso...

(Its: 05.19-22) “Não apaguem o Espírito. Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. Afastem-se de toda forma de mal”.

(IJo: 04.01) “Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo”.

Definição - Bom senso: é um conceito usado na argumentação que é estritamente ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade, e que define a capacidade média que uma pessoa possui, ou deveria possuir, de adequar regras e costumes à determinadas realidades, e assim poder fazer bons julgamentos e escolhas, vai muito além da capacidade de discernir o certo do errado. O bom senso esta diretamente ligado a capacidade intuitiva do ser humano de fazer a coisa certa, falar a coisa certa e pensar na coisa certa.

Estamos vivendo um tempo onde o nosso bom senso determinará o rumo de nossa fé. Tempo este já alertado (Mt: 07.15-16; Lc: 21.08; Rm: 16.17; IITm: 13.01-05) Devemos nos cuidar para não sermos manipulados...


Deparamos-nos com debates e idéias absurdas de lideres, doutores e mestres em teologia formados em renomadas faculdades mundiais, que com seus belos discursos, tem influenciado e persuadido muitas pessoas levando-as ao declino espiritual. Não critico a formação em teologia, pelo contrario defendo-a, só imaginava que alguém que se dedique tanto ao conhecimento de Deus, devesse aprender a humildade que Ele mostrou (Jo: 04.01-10), pois sempre compreendi que devemos conhecer mais a Deus para nos parecermos cada vez mais com Ele (Mt: 05.48; Ef: 05.01-02).
Atualmente nos deparamos com teologias ridículas que estão apresentando um Deus limitado (Teísmo Aberto), um evangelho de interesses materiais e capitalista (Teologia da Prosperidade), onde homens pregam, praticam e vivem uma “religião” vã, em busca seus próprios interesses (Cl: 02.18-23; IICo: 11.13-15). Deturpam a verdade de Deus indo contra seus ensinamentos - Vejam por exemplo os absurdos falados pelo Pr. Ricardo Gondim (aqui), ele defende a idéia de um Deus limitado, do casamento homossexual entre outras coisas. Temos o exemplo de outros influentes como Ed René Kivitz (aqui) que é um dos defensores de muitas das idéias de Gondim.

Creio que Deus quer que desenvolvemos nossa fé (Mt: 14.28-32), pois o cristianismo é um caminho de melhoria contínua. Devemos ter bom senso, buscarmos conhecimento para filtrarmos “retendo sempre o que é bom” (cf. ITs: 05.19-22; IJo: 04.01). Por isso meus amigos, convoco a cada um de nós para dedicarmos ainda mais ao estudo individual das escrituras, iniciando com uma oração solicitando a Deus o conhecimento para interpretar a sua palavra (Dn: 02.21-22; Tg: 01.05) este momento intímo com Deus, ou seja Devocional, será essencial para o nosso crescimento espiritual. Avalie suas convicções e idéias para que não esteja seguindo para um caminho errado, converse com uma pessoa idônea com uma vida ética e questione, tire suas duvidas. E se ver que estamos errados, vamos ter a humildade de reconhecer e mudar.
Segue um bom artigo sobre alguns dos temas levantados aqui:

http://silasdaniel.blogspot.com/2007/08/o-canto-de-sereia-do-tesmo-aberto-j.html
http://silasdaniel.blogspot.com/2007/08/conhea-as-frgeis-justificativas-de-greg.html


Definição de Bom senso:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_senso

quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Para Refletir...

Segue um texto de Aiden Wilson Tozer (1897-1963)  um dos meus autores preferidos devido a sua história e escritos. Conheça um pouco sobre ele antes de ler - Tozer Pastoreou igrejas da Aliança Cristã e Missionária por mais de 30 anos. Apesar de não ter freqüentado seminário, seu amplo conhecimento bíblico, o forte impacto de sua pregação e a prolífica criação literária (escreveu mais de 40 livros) renderam-lhe a concessão de dois doutorados honorários. Tozer é reputado entre os maiores pregadores de todos os tempos. 

Uma boa reflexão a todos - "sAnChO99"

A Absoluta Importância do Motivo


Autor: A. W. Tozer
Tradução: Pr. Timóteo Sanches

A prova pela qual toda conduta será finalmente julgada é o motivo. Como a água não pode subir mais alto do que o nível, assim a qualidade moral de um ato nunca pode ser mais elevada do que o motivo que inspira. Por esta razão, nenhum ato procedente de um motivo mau pode ser bom, ainda que algum bem pareça resultar dele. Toda a ação praticada por ira ou despeito, por exemplo, ver-se-á, afinal, que foi praticada a favor do inimigo e contra o reino de Deus.

Infelizmente, a atividade religiosa possui tal natureza, que muito desse tipo de atividade pode ser realizado por motivos maus, como a raiva, a inveja, a vaidade e a avareza. Toda a atividade desse tipo é essencialmente má e como tal será avaliada no julgamento.

Nesta relação de motivos como em muitas outras, os fariseus dão exemplos claros. Eles continuam sendo o mais triste fracasso religioso do mundo, não por causa do erro doutrinário, nem porque eram pessoas de vida abertamente dissoluta. Todo o problema deles estava na qualidade dos seus motivos religiosos. Oravam, mas para serem ouvidos pelos homens, e, deste modo, o seu motivo arruinava as suas orações e as tornavam inúteis e, realmente más. Contribuíram para o serviço do templo, porém, às vezes, o faziam para escapar do seu dever para com os seus pais, e isso era um mal, um pecado. Os fariseus condenavam o pecado e se levantavam contra ele, quando o viam nos outros, mas o faziam motivados por sua justiça própria e por sua dureza de coração. Isso caracterizava tudo o que faziam. Suas atividades eram cercadas por aparências de santidade; e essas mesmas atividades, se fossem realizadas por motivos puros, seriam boas e louváveis. Toda a fraqueza dos fariseus estava na qualidade de seus motivos.

Isso não é uma coisa insignificante - é o que podemos concluir do fato de que aqueles religiosos formais e ortodoxos continuaram em sua cegueira, até que finalmente crucificaram o Senhor da glória, sem qualquer noção da gravidade do seu crime.

Atos religiosos praticados por motivos vis são duplamente maus - maus em si mesmos e maus por serem praticados em nome de Deus. Isto equivale em pecar em nome dAquele Ser que é impecável, a mentir em nome dAquele que não pode mentir e a odiar em nome dAquele cuja natureza é amor.

Os crentes especialmente os mais ativos, freqüentemente devem separar um tempo para sondar a sua alma, a fim de certificarem-se dos seus motivos.

Muito solo é cantado para exibição; muitos sermões são pregados para mostrar talento; muitas igrejas são fundadas como um insulto contra outra igreja. Mesmo a atividade missionária pode tornar-se competitiva, e a conquista de almas pode degenerar, tornando-se uma espécie de marketing eclesiástico para satisfazer a carne. Não esqueçam que os fariseus eram grandes missionários e rodavam o mar e a terra para fazer um converso.

Um bom modo de evitar a armadilha da atividade religiosa vazia é comparecer diante de Deus, sempre que possível, com nossa Bíblia aberta em I Coríntios 13. Esta passagem, embora seja considerada uma das mais belas da Bíblia, é também uma das mais severas dentre as que se acham nas Escrituras Sagradas. O apóstolo toma o serviço religioso mais elevado e consigna à futilidade, se não for motivado pelo amor. Sem amor, profetas, mestres, oradores, filantropos e mártires são despedidos sem recompensas.

Resumindo, podemos dizer que, aos olhos de Deus, somos julgados não tanto pelo que fazemos e sim por nosso motivos para fazê-lo. Não "o quê" mas "por quê" será a pergunta importante que ouviremos, quando nós, crentes, comparecermos no tribunal, a fim de prestarmos contas dos atos praticados enquanto estivemos no corpo.

http://www.luz.eti.br/cr_absolutaimportancia.html